Pietá lançou, em 2015, o primeiro disco, “Leve o que quiser” que traz canções de Rafael Lorga e Frederico Demarca, solo ou em parceria com músicos como Marcelo Fedrá, Thiago Thiago de Mello e Renato Frazão. O disco teve ainda a participação de Chico César, Carlos Malta e Cláudio Nucci.
Indo na direção contrária das experimentações eletrônicas tão exploradas por artistas contemporâneos, “Leve O Que Quiser” – financiado coletivamente por quase 350 fãs do grupo – se destaca pelo apuro estético das harmonias e dos arranjos do trio, trazendo provocações rítmicas e melódicas ao longo de suas dez faixas. Ancorados no canto de Juliana Linhares, cantora e atriz apontada como uma das grandes vozes da nova geração, a banda conjuga a tradição e o popular em dez composições próprias.
Referenciando a canção brasileira – e não propriamente a reverenciando -, o grupo apresenta no seu disco de estreia um trabalho marcante e um percurso dramatúrgico que passeia do regional nordestino ao samba carioca, atravessando um mundo de possíveis “Brasis”, marcado principalmente por fronteiras diluídas e embalos polifônicos. Um convite à musica e à poesia. A casa é sua, leve o que quiser.
Em 2019 a bandinha lança “Santo Sossego”, o segundo álbum, e reúne 10 canções autorais, entre elas “Virará”, “Jabaculê” e “Mar de Sonhos”. O disco conta com a produção musical de Jr Tostoi e com as participações de Caio Prado, Ilessi, Josyara, Khrystal e Lívia Nestrovsky. Os músicos/produtores Ivo Senra (sintetizadores) e Elísio Freitas (guitarras) participam integralmente do álbum, colaborando nos arranjos e texturas. O repertório apresenta a primeira música composta pelo trio, além de parcerias com Iara Ferreira, Fedrá, Renato Frazão e Cláos Mozi.
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Fotografias Pietá:
Alexandre Kubrusly Bornstein