Iacissuaçu porangareté… Poranga mahiê ne iaué

Porangareté, palavra de origem indígena, derivada de “poranga”, cujo significado remete ao que é “belo”. Ela chegou para nós em um verso de uma das raras composições de Cássia Eller, ‘Flor do Sol‘ (em parceria com Simone Saback), e dá nome a esse selo musical. Nos reconhecemos no índio, resistente, coletivo e naturalmente livre; no belo e sua multiplicidade de significados e definições; mas, primordialmente, na força das canções.

Foi o legado de Cássia Eller que gerou o selo. Francisco Ribeiro Eller e Maria Eugênia Martins se uniram ao músico e produtor Rodrigo Garcia para remasterizar e lançar um registro histórico a partir de uma em fita cassete por Cássia aos 21 anos de idade. Tais canções foram responsáveis pela motivação de criar o selo, sendo o álbum ‘O Espírito do Som – Segredo‘ o primeiro projeto de disco produzido e realizado pelo selo.

A partir daí a Porangareté não parou mais de produzir: Júlia Vargas com seu álbum homônimo (lançado em parceria com a Sony Music) e Júlia Vargas & Os Barnabés, com seu cd e dvd ‘Ao Vivo em Niterói‘ e o recente álbum ‘Pop Banana‘ (em parceria com a gravadora Biscoito Fino); Chico Chico com o álbum ‘2×0 Vargem Alta‘; Pietá – Juliana Linhares, Rafael Lorga e Fred Demarca – e seu álbum de estréia ‘Leve o que quiser‘; ‘Isabel‘, álbum solo de Carlos Posada; ‘Amar e Mudar as Coisas‘, álbum de Daíra com releituras de Belchior; o álbum ‘Hóspede da Natureza‘ em um resgate artístico da cantora e compositora Cátia de França (em parceria com a Natura Musical). Além disso a Porangareté fomenta parcerias musicais com nomes consagrados, como Elba Ramalho, Pedro Luís, Zélia Duncan e a banda Nó Cego.

Recentemente, no dia 11 de outubro de 2019, foram lançados os álbuns de Jhasmyna (álbum homônimo), Agatha e o seu ‘Do Lado de Lá‘ e Gui Fleming com o álbum ‘Bom Maldito‘.

E muito mais está por vir, pois a onda da nossa música não se quebra.